Saúde Intelectual

**** Daniel Aires ****

Estudo Dirigido I

1 Infelizmente, não se pode controlar todas as fontes de incerteza. Diante desse fato, deve-se tentar soluções que reduzam o impacto das incertezas com o redesenho das cadeias de suprimentos. Concentrar-se nas incertezas da cadeia e nas conseqüências de sua propagação, tanto para jusante como para montante da cadeia de suprimentos, implica pensar novas políticas operacionais e alinhamento dos objetivos das empresas envolvidas na cadeia (Davis, 1993).

2 Segundo Bask e Juga (2001), a integração tem sido vista como uma espécie de avenida para a redução de custos ou melhoria de serviços, ou dentro do ideal, ambos em conjunto. O gerenciamento integrado da cadeia de suprimentos tem como objetivo oferecer benefícios aos membros da cadeia, tais como diminuição no tempo de entregas, aumento da confiabilidade na entrega, poucas interrupções no processo produtivo, menores níveis de estoques, redução nos problemas de qualidade e preços mais estáveis. Os benefícios a serem identificados para a formulação do modelo teórico para a pesquisa de campo serão apresentados no Capitulo 4 .

3 Logística é uma parte do processo da cadeia de suprimentos no qual se planeja, implementa e controla de forma eficiente e eficaz o fluxo, tanto normal quanto reverso, de estoques de produtos, serviços e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, a fim de atender às necessidades dos clientes finais. O gerenciamento da cadeia de suprimentos é a coordenação sistemática e estratégica das funções gerenciais tradicionais e das táticas utilizadas através destas funções dentro de uma empresa particular ou nos seus relacionamentos dentro da cadeia de suprimentos com o objetivo de melhorar o desempenho de longo prazo de uma empresa individual e da cadeia como um todo.

Os pesquisadores da área de canais de marketing identificaram três fatores importantes para entender porque e como os canais são criados e estruturados, quais sejam: 1) identificar as empresas que podem ser membros do canal de marketing, 2) descrever a necessidade de coordenação dos canais e 3) configurar os canais de marketing. Lambert, Cooper e Pagh (1998), entretanto, consideram que esses pesquisadores esqueceram-se de dois fatores críticos. Primeiro, eles não construíram as contribuições preliminares incluindo na análise da cadeia os produtores, negligenciando assim a importância da perspectiva da cadeia como um todo. Em segundo lugar, concentraram-se nas atividades de marketing e nos fluxos através dos canais e ignoraram a necessidade de integrar-se e gerenciar os múltiplos processos-chave da cadeia de suprimentos através das empresas.

Segundo Lambert, Cooper e Pagh (1998), até recentemente o gerenciamento da cadeia de suprimentos era visto como uma logística feita fora da empresa onde os fornecedores e clientes eram incluídos. Logística, como definido pelo Council of Logistic Management (CLM), sempre representa uma orientação para a cadeia de suprimentos do ponto de origem para o ponto de consumo. Então por que a confusão? Provavelmente, devido ao fato da logística ser uma área funcional dentro da empresa (denominada “silo” pelo autor) e ser, também, um conceito amplo que lida com o gerenciamento de material e informação através da cadeia de suprimentos. O gerenciamento da cadeia de suprimentos foi recentemente redefinido, de forma que a logística seja o elemento de integração dos processos-chave de negócios na cadeia de suprimentos (Cooper et al. 1997). Lambert, Cooper e Pagh (1998) ressaltam que em 1998 o CLM modificou a definição de logística, estabelecendo objetivamente que a logística é apenas uma parte do gerenciamento da cadeia de suprimentos. As definições atualizadas de logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos são apresentadas a seguir:

4 O problema de implementação do gerenciamento da cadeia de suprimentos envolve a identificação dos membros da cadeia com os quais os processos-chave serão desenvolvidos, que processos precisam ser conectados com cada um dos membros e que tipo ou nível de integração será utilizada em cada um dos processos interconectados. O objetivo do gerenciamento da cadeia de suprimentos é maximizar a competitividade e a rentabilidade das empresas e também de toda a rede de cadeias, incluindo-se nesse caso o consumidor final.

5 De acordo com Lambert, Emmelhainz e Gardner (1996), o ambiente de negócios caracterizado pela escassez de recursos, pelo crescimento da competição, pelo aumento da expectativa dos consumidores intermediários e consumidores finais e pelas mudanças rápidas e contínuas no ambiente geral, tem feito com que os executivos direcionem seus negócios para parcerias. Entretanto, o autor chama atenção para o fato de que, apesar de ser benéfica e necessária, a parceria representa gastos em termos de custos e tempo dedicado ao seu desenvolvimento. Assim sendo, os recursos escassos mencionados anteriormente serão direcionados, necessariamente, para as parcerias nas quais existam potenciais chances de benefícios futuros. A integração tem-se tornado uma importante ferramenta gerencial e tem sido descrita, freqüentemente, como uma necessidade, apesar de não ser suficiente, para o sucesso no gerenciamento da cadeia de suprimentos (Holmberg, 2000).

6 Desenvolvimento de parcerias.

Krapfel, Salmond e Spekman (1991) defendem que nem todas as parcerias merecem a mesma atenção. Em alguns casos o fato de estabelecer parcerias gera mais custos do que benefícios advindos destas, ao passo que em outros casos o potencial da parceria pode não ser gerenciado de forma satisfatória. Isso faz com que a empresa perca uma boa oportunidade de disputa junto a seus competidores.

7 O problema de implementação do gerenciamento da cadeia de suprimentos envolve a identificação dos membros da cadeia com os quais os processos-chave serão desenvolvidos, que processos precisam ser conectados com cada um dos membros e que tipo ou nível de integração será utilizada em cada um dos processos interconectados. O objetivo do gerenciamento da cadeia de suprimentos é maximizar a competitividade e a rentabilidade das empresas e também de toda a rede de cadeias, incluindo-se nesse caso o consumidor final

COMPLEMENTAR COM DEFINIÇÃO PESSOAL

8 O resultado de um Plano Diretor é um conjunto de ações e projetos a serem implantados pela empresa, que busquem:

• Alinhar as ações da Logística e do Supply Chain ao planejamento estratégico da empresa;

• Implantar a gestão da cadeia de suprimentos de uma forma integrada;

• Melhorar o planejamento (no longo, médio e curto prazo) das atividades da área;

• Maior eficiência na execução das operações logísticas e de supply chain (redução de custo);

• Melhoria do nível de serviço para clientes externos e internos.

9 Na base da pirâmide estão os três pilares fundamentais para o bom funcionamento e desempenho de todas as operações: Tecnologia de Informação, Indicadores e Estrutura Organizacional. Sem estes elementos alinhados, será sempre muito difícil que as estratégias delineadas para as demais funções sejam implantadas e gerenciadas de forma adequada. A metodologia CEL/Coppead despende uma grande atenção a estes pontos, no intuito de não prejudicar a implantação das ações sugeridas.

10 Um dos principais desafios de um Plano Diretor é transitar pelas questões estratégicas, táticas e operacionais, revendo-as e alinhando-as em único plano coerente e prático de ser implantado. E, ao final, o que se quer atingir é um planejamento claro e integrado, desenhado para atingir vantagem competitiva através do aumento do valor oferecido ao cliente, por meio da antecipação da demanda por serviços logísticos e gerenciamento dos recursos de todo o supply chain. E, claro, nunca é demais reforçar, esse planejamento deve ser realizado dentro do Contexto Estratégico geral da empresa.

maio 31, 2009 Posted by | Redes Logísticas de Suprimentos - Pós UAB/UFES | Deixe um comentário

Estudo Dirigido II

1 Infelizmente, não se pode controlar todas as fontes de incerteza. Diante desse fato, deve-se tentar soluções que reduzam o impacto das incertezas com o redesenho das cadeias de suprimentos. Concentrar-se nas incertezas da cadeia e nas conseqüências de sua propagação, tanto para jusante como para montante da cadeia de suprimentos, implica pensar novas políticas operacionais e alinhamento dos objetivos das empresas envolvidas na cadeia (Davis, 1993).

2 Segundo Bask e Juga (2001), a integração tem sido vista como uma espécie de avenida para a redução de custos ou melhoria de serviços, ou dentro do ideal, ambos em conjunto. O gerenciamento integrado da cadeia de suprimentos tem como objetivo oferecer benefícios aos membros da cadeia, tais como diminuição no tempo de entregas, aumento da confiabilidade na entrega, poucas interrupções no processo produtivo, menores níveis de estoques, redução nos problemas de qualidade e preços mais estáveis. Os benefícios a serem identificados para a formulação do modelo teórico para a pesquisa de campo serão apresentados no Capitulo 4 .

3 Logística é uma parte do processo da cadeia de suprimentos no qual se planeja, implementa e controla de forma eficiente e eficaz o fluxo, tanto normal quanto reverso, de estoques de produtos, serviços e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, a fim de atender às necessidades dos clientes finais. O gerenciamento da cadeia de suprimentos é a coordenação sistemática e estratégica das funções gerenciais tradicionais e das táticas utilizadas através destas funções dentro de uma empresa particular ou nos seus relacionamentos dentro da cadeia de suprimentos com o objetivo de melhorar o desempenho de longo prazo de uma empresa individual e da cadeia como um todo.

Os pesquisadores da área de canais de marketing identificaram três fatores importantes para entender porque e como os canais são criados e estruturados, quais sejam: 1) identificar as empresas que podem ser membros do canal de marketing, 2) descrever a necessidade de coordenação dos canais e 3) configurar os canais de marketing. Lambert, Cooper e Pagh (1998), entretanto, consideram que esses pesquisadores esqueceram-se de dois fatores críticos. Primeiro, eles não construíram as contribuições preliminares incluindo na análise da cadeia os produtores, negligenciando assim a importância da perspectiva da cadeia como um todo. Em segundo lugar, concentraram-se nas atividades de marketing e nos fluxos através dos canais e ignoraram a necessidade de integrar-se e gerenciar os múltiplos processos-chave da cadeia de suprimentos através das empresas.

Segundo Lambert, Cooper e Pagh (1998), até recentemente o gerenciamento da cadeia de suprimentos era visto como uma logística feita fora da empresa onde os fornecedores e clientes eram incluídos. Logística, como definido pelo Council of Logistic Management (CLM), sempre representa uma orientação para a cadeia de suprimentos do ponto de origem para o ponto de consumo. Então por que a confusão? Provavelmente, devido ao fato da logística ser uma área funcional dentro da empresa (denominada “silo” pelo autor) e ser, também, um conceito amplo que lida com o gerenciamento de material e informação através da cadeia de suprimentos. O gerenciamento da cadeia de suprimentos foi recentemente redefinido, de forma que a logística seja o elemento de integração dos processos-chave de negócios na cadeia de suprimentos (Cooper et al. 1997). Lambert, Cooper e Pagh (1998) ressaltam que em 1998 o CLM modificou a definição de logística, estabelecendo objetivamente que a logística é apenas uma parte do gerenciamento da cadeia de suprimentos. As definições atualizadas de logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos são apresentadas a seguir:

4 O problema de implementação do gerenciamento da cadeia de suprimentos envolve a identificação dos membros da cadeia com os quais os processos-chave serão desenvolvidos, que processos precisam ser conectados com cada um dos membros e que tipo ou nível de integração será utilizada em cada um dos processos interconectados. O objetivo do gerenciamento da cadeia de suprimentos é maximizar a competitividade e a rentabilidade das empresas e também de toda a rede de cadeias, incluindo-se nesse caso o consumidor final.

5 De acordo com Lambert, Emmelhainz e Gardner (1996), o ambiente de negócios caracterizado pela escassez de recursos, pelo crescimento da competição, pelo aumento da expectativa dos consumidores intermediários e consumidores finais e pelas mudanças rápidas e contínuas no ambiente geral, tem feito com que os executivos direcionem seus negócios para parcerias. Entretanto, o autor chama atenção para o fato de que, apesar de ser benéfica e necessária, a parceria representa gastos em termos de custos e tempo dedicado ao seu desenvolvimento. Assim sendo, os recursos escassos mencionados anteriormente serão direcionados, necessariamente, para as parcerias nas quais existam potenciais chances de benefícios futuros. A integração tem-se tornado uma importante ferramenta gerencial e tem sido descrita, freqüentemente, como uma necessidade, apesar de não ser suficiente, para o sucesso no gerenciamento da cadeia de suprimentos (Holmberg, 2000).

6 Desenvolvimento de parcerias.

Krapfel, Salmond e Spekman (1991) defendem que nem todas as parcerias merecem a mesma atenção. Em alguns casos o fato de estabelecer parcerias gera mais custos do que benefícios advindos destas, ao passo que em outros casos o potencial da parceria pode não ser gerenciado de forma satisfatória. Isso faz com que a empresa perca uma boa oportunidade de disputa junto a seus competidores.

7 O problema de implementação do gerenciamento da cadeia de suprimentos envolve a identificação dos membros da cadeia com os quais os processos-chave serão desenvolvidos, que processos precisam ser conectados com cada um dos membros e que tipo ou nível de integração será utilizada em cada um dos processos interconectados. O objetivo do gerenciamento da cadeia de suprimentos é maximizar a competitividade e a rentabilidade das empresas e também de toda a rede de cadeias, incluindo-se nesse caso o consumidor final

COMPLEMENTAR COM DEFINIÇÃO PESSOAL

8 O resultado de um Plano Diretor é um conjunto de ações e projetos a serem implantados pela empresa, que busquem:

• Alinhar as ações da Logística e do Supply Chain ao planejamento estratégico da empresa;

• Implantar a gestão da cadeia de suprimentos de uma forma integrada;

• Melhorar o planejamento (no longo, médio e curto prazo) das atividades da área;

• Maior eficiência na execução das operações logísticas e de supply chain (redução de custo);

• Melhoria do nível de serviço para clientes externos e internos.

9 Na base da pirâmide estão os três pilares fundamentais para o bom funcionamento e desempenho de todas as operações: Tecnologia de Informação, Indicadores e Estrutura Organizacional. Sem estes elementos alinhados, será sempre muito difícil que as estratégias delineadas para as demais funções sejam implantadas e gerenciadas de forma adequada. A metodologia CEL/Coppead despende uma grande atenção a estes pontos, no intuito de não prejudicar a implantação das ações sugeridas.

10 Um dos principais desafios de um Plano Diretor é transitar pelas questões estratégicas, táticas e operacionais, revendo-as e alinhando-as em único plano coerente e prático de ser implantado. E, ao final, o que se quer atingir é um planejamento claro e integrado, desenhado para atingir vantagem competitiva através do aumento do valor oferecido ao cliente, por meio da antecipação da demanda por serviços logísticos e gerenciamento dos recursos de todo o supply chain. E, claro, nunca é demais reforçar, esse planejamento deve ser realizado dentro do Contexto Estratégico geral da empresa.

maio 7, 2009 Posted by | Redes Logísticas de Suprimentos - Pós UAB/UFES | Deixe um comentário